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11 de abril de 2014

A importância das parcerias e do trabalho em equipe no projeto Aluno Presente

por Luciana Bento

Às vésperas da ampliação de sua área de atuação para outras regiões da cidade do Rio de Janeiro, o projeto Aluno Presente caminha para o final de sua fase piloto com motivos para comemorar: em quatro meses de trabalho de campo, quase 300 crianças que estavam fora da escola já foram localizadas.

Deste montante, 18% não pertencem à faixa etária foco do projeto (06 a 14 anos) mas também estão sendo acompanhadas pelos articuladores de campo. A equipe busca entender os motivos da criança ou adolescente estar fora da sala de aula e faz os encaminhamentos necessários para que elas sejam matriculadas.

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Forte articulação intersetorial, comprometimento da equipe e consolidação de parcerias locais formam o tripé de sustentação do Aluno Presente, que se prepara para os novos desafios.

“Um projeto com metas ousadas como o Aluno Presente não pode atingir seus objetivos sem o engajamento de diferentes áreas do governo e da sociedade civil”, avalia Andreia Martins, coordenadora executiva do projeto.

Para isso, a equipe tem investido em reuniões mensais com representantes de diversas secretarias e órgãos do governo municipal, com destaque para as secretarias de Saúde e Assistência Social. Nas reuniões, que acontecem desde fevereiro deste ano, as equipes alinham procedimentos, trocam informações e buscam soluções conjuntas para os problemas levantados.

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“Temos percebido um envolvimento crescente de equipes de diferentes áreas do governo municipal em torno dos objetivos do projeto: incluir crianças que estão fora da escola e evitar a evasão”, completa Andreia. ”Isso é fundamental para o sucesso de nossas ações”.

Um diagnóstico de campo está sendo finalizado a partir do cruzamento de dados de diferentes órgãos e secretarias, o que permitirá aos articuladores saber onde estão as crianças que são público-alvo do projeto.

Paralelo a isso, o contato com organizações e lideranças locais tem se mostrado precioso para a localização de meninos e meninas que estão fora da escola pelos mais diferentes motivos.

“Mesmo com o diagnóstico em mãos, não podemos prescindir deste apoio na ponta. Presidentes de associações de moradores, comerciantes, comunicadores populares e moradores são parceiros fundamentais para o projeto”, finaliza.

(Fotos: AF Rodrigues)

 

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