É preciso encontrar e incluir mais de 2,8 milhões de crianças e adolescentes que estão fora da escola no Brasil
Em 1º de junho, o UNICEF, o Instituto Tim, a Undime e a Congemas lançaram em Brasília a plataforma Busca Ativa Escolar, que ajudará os municípios brasileiros a identificar crianças e adolescentes que estão fora da escola. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2015, já são 2.802.258 meninos e meninas, de 4 a 17 anos, nesta situação (veja análise completa).
O estudo mostra que a exclusão escolar afeta principalmente famílias provenientes das camadas mais vulneráveis da população, já privadas de outros direitos. Para localizar estas crianças e adolescentes e retirá-los desse contexto de exclusão, o UNICEF institui o Comitê Nacional para a Busca Ativa Escolar, do qual a Cidade Escola Aprendiz faz parte.
Com o comitê nacional e a tecnologia móvel e digital, a proposta busca oferecer às escolas e ao poder público metodologias e ferramentas que facilitem a identificação, o acompanhamento, a (re)matrícula e a permanência do aluno no ambiente escolar.
Como funciona?
A Busca Ativa Escolar começa com um alerta sobre alguma criança ou adolescente fora da escola ou com risco de evasão. Ao localizá-los o agente comunitário envia o alerta por SMS, aplicativo ou site (alerta.buscaativaescolar.org.br). Neste momento, um grupo intersetorial inicia o trabalho de acompanhamento e assistência às famílias, e encaminhamento às áreas responsáveis por garantir a (re)matrícula na escola.
A plataforma é gratuita e pode ser adotada por qualquer município, sem custo. Além do cadastro, ela consolida dados que podem auxiliar no planejamento de políticas públicas.
Saiba mais: buscaativaescolar.org.br.